Resenha: A culpa é das estrelas

Comentário Pessoal.

Olá Pessoal!

"Todas as resenhas que eu li pela Web e tudo que eu encontrei descrevendo o livro de John Green
A culpa é das estrelas, só vi comentários associados a Hazel (personagem principal) e seu câncer. Sei que é difícil separar as duas coisas por que o câncer é feito de Hazel e Hazel se torna feita de câncer. Mas são coisas totalmente distintas, tendo apenas como objetivo em comum sobreviver, tanto o câncer quanto Hazel só querem viver. Hazel não é só seu câncer, ela é e foi muitas coisas antes de ser uma doente. Antes de ser considerada apenas forte e guerreira pelo fato de viver com essa doença. Um grande erro que as pessoas cometem quando uma pessoa está demasiadamente doente ou morta, é que estarem nesse estado as deixa isentas tudo de ruim que fizeram ou são. Entendam que uma pessoa não se torna espetacular porque morreu ou está doente. Quem leu o livro e se prendeu ao fato de Hazel ser uma paciente terminal, perdeu toda a magia que o livro deseja passar. Eu fiquei desestruturada, me sentindo muito fraca e com uma vida abiótica. Não apenas pela história ser incrível, mas por todos os diálogos inteligentíssimos e encantadores:
"— Podemos nos ver de novo? — perguntou, e havia um nervosismo fofo na voz dele.
Sorri.

— Claro.

— Amanhã?

— Paciência gafanhoto — aconselhei— Assim vai parecer que você está ansioso demais.

— Exatamente. Foi por isso que falei "amanhã". Quero ver você de novo hoje a noite. Mas estou disposto a esperar a noite toda e boa parte do dia."

Por todo o sofrimento e espiritualidade, me identifiquei e me senti esmagada pela realidade de Hazel, sua familia e amigos. Você realmente vai rir, chorar e ainda querer mais.
 Hazel me ensinou a ser detalhista, contempladora, ensinou-me a ser ciente dos defeitos de quem eu amo e achar tudo extremamente sexy e convivível.
E agora eu sei que também sou uma granada programada para mais cedo ou mais tarde explodir e magoar todos que convivem comigo e me amam, isso apesar de não estar doente, mas, em deixa-los sozinhos ao morrer, deixando apenas a saudade como lembrança mais presente.
Augustus me ensinou que se entregar nem sempre

é de todo ruim, que sempre podemos tentar e que todos
 nós temos direito e viver um grande amor,
mesmo que seja trágico, mesmo que no final
seja coroado com a morte. Porque todos os momentos merecem ser lembrados se bem vividos. E claro que todo o lance do câncer compadece. É claro que trazemos isso para a realidade achando tudo isso muito injusto.  Mas pessoas assim devem ser lembradas pelo o que foram além disso e terem reconhecimento se merecerem. Ninguém merece mérito porque teve câncer pois ninguém  escolhe o câncer.É uma imposição não uma opção.

No todo o livro é lindo, extremamente bem escrito e de um bom gosto incontestável. Me tornei uma eterna apaixonada por John Green e sua escrita. E  John, eu também queria que como o Falanxifor existissem. E obrigada por ter me proporcionado viver um pequeno infinito ao ler esse livro."
 Então é isso pessoal! Espero que tenham gostado. Quem quiser saber mais SOBRE o livro clique aqui. E seguem mais frases encontradas no livro e mais imagens!

"—As vezes as pessoas não tem noção das promessas que estão fazendo no momento em que as fazem.
— Tá, tem razão. Mas você cumpre a promessa mesmo assim. Amar é isso. Amar é cumprir a promessa mesmo assim..."

"Quem é tão firme que não possa ser seduzido?"

"E acabamos ficando ali, um emaranhado quântico de tubos e corpos" 

Esse "Okay" que aparece tanto em todos os lugares de pesquisa do livro,  tem o mesmo significado de "Para Sempre" para Hazel e Gus ♥

Sobre o autor:

Amante de livros, música, filme e abraços. Vive sem ter a vergonha de ser feliz.